quarta-feira, 14 de março de 2012

Poetisas que amamos

Hoje é o Dia da Poesia e para não deixar passar essa data em branco, fizemos uma listinha de quatro poetisas sensacionais da língua portuguesa que entenderam como ninguém a alma e as angústias femininas.

Elas marcaram uma época com seu espírito transgressor e nos encantam com sua escrita.

Se estiver disposta, escolha uma das sugestões, compre um livro, escolha um cantinho da casa tranquilo e gostoso e delicie-se com as palavras. É uma verdadeira terapia que faz bem pra alma.

Florbela Espanca

“A vida é sempre a mesma para todos: rede de ilusões e desenganos. O quadro é único, a moldura é que é diferente”

florbela_espancaBatizada como Flor Bela de Alma da Conceição Espanca, ela foi uma poetisa portuguesa, nascida em Vila Viçosa em 1894. Viveu apenas 36 anos, mas intensamento, relatando em sua poesia a erotização, a feminilidade e o sofrimento. Florbela tentou o suicídio por duas vezes e, após o diagnóstico de edema pulmonar, não resistiu à terceira tentativa.

 

 

 

Hilda Hilst

“Há sonhos que devem permanecer nas gavetas, nos cofre, trancados até o nosso fim. E por isso passíveis de serem sonhados a vida inteira”

hilda_hilst2Nasceu na cidade de Jaú, interior do Estado de São Paulo, em 1930, mas morou grande parte da vida em Campinas. Lá sua moradia era chamada de Casa do Sol, onde vivia sozinha cuindando de dezenas de gatos e cachorros. Filha única do fazendeiro, jornalista, poeta e ensaísta Apolônio de Almeida Prado Hilst, Hilda foi considerada doente mental e, por imposição da mãe, ficou anos em um sanatório, por onde também havia passado seu pai. Em 2004 ganhou da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) o Grande Prêmio da Crítica pela reedição de suas "Obras completas". Hilda Hilst faleceu no dia 04 de fevereiro de 2004

Cécília Meireles

“Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”

Cecilia_MeirelesNasceu no Rio em 1907 e estudou também línguas, canto, violino. Aos dezoitos anos lançou o livro de poemas Espectros. Cecília Meireles faleceu no dia 9 de novembro de 1964, em pleno apogeu de sua atividade literária. Recebeu, post mortem, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. De fina espiritualidade, sua poesia, sem deixar de ser moderna, mergulha raízes nas essências do simbolismo. Obras principais: Viagem (1938); Vaga música (1942); Mar absoluto (1945); Romanceiro da Inconfidência (1953); Solombra (1964).

Cora Coralina

“Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.”

coracoralinaCora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que nasceu em 1889 e Goiânia e é considerada uma das maiores escritoras brasileiras. Seu primeiro livro foi publicado quando ela tinha 76 anos de idade. Mulher simples, doceira de profissão, viveu longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra rica detalhes do cotidiano no interior.

 

 

Leia-as.

Com informações de Poemas de Amor, Wikipedia, Cultura de Travesseiro. Releituras, .

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